Patinho Branco

segunda-feira, 22 de junho de 2009

É como um fusca: Tem alguma coisa por trás

Pode ser que sim, pode ser que não, mas não da para esconder que algo de muito podre acontece lá na Aldeia Mor.

É só chegar perto para sentir um cheiro forte, do tipo que vem de baixo pra cima e que vai de cima pra baixo, comendo pelas beiras, da esquerda para a direita e da direita para a esquerda. Que inferno, até parece samba do crioulo doido!
Até passando por ali de carro, mesmo que rapidamente, percebe-se que algo vai mal, mas é justamente nesse momento que se começa a entender que a Aldeia toda foi propositalmente planejada, com largas avenidas, ocas distantes uma da outra, para que justamente o cheiro não fosse visto nem sentido, como se fosse possível enganar todo mundo.
Quando vamos para o aeroporto, o que é a única coisa que se faz na Aldeia Mor, vemos aquela paisagem bucólica, de prédios embandeirados, o céu , a grama, as fachadas e mais grama e de novo o céu, ninguém nas ruas, todo mundo escondido como que se estivessem fazendo o que não devem. Vemos também muitos carros de Colloração estranha, meio Sarnenta, as vezes Molusquenta, as vezes Valeriana, nos lembrando alguma cidade, cheia de neve marrom lá do leste europeu, tipo São PTs'burgo.
De avião podemos ver a Aldeia eu sua plenitude, com seus famosos arcos e flechas, projetados por aquele arquiteto tupiniquim muito famoso, o grande guerreiro Maymaya que adorava curvas sinuosas, arcos bem abertos, coisas redondas e tal.
Como não havia arquiteto que desse jeito no mau cheiro, pajés e caciques criaram um artificio chamado medida provisória amparada por um mensalão. Assim seria possível colocar na praça central da Aldeia a estátua de um imenso bode, que iria se chamar, com toda pompa e característica daquela gente, "Bode da Alvorada", para pagar a culpa por aquele cheiro terrível.
Esse Bode da Alvorada atendeu por algum tempo sua finalidade mas só pode ser usado uma única vez, que não era um bode berrador e logo foi esquecido pelo povo.
Quando não estão em suas ocas base ou de suas amantes, os caciques e pajés se reúnem normalmente na Oca do Apocalipse, que é assim chamada, por ter sido ampliada antes de ser construída, ficando dividida em duas partes: uma de cima para baixo e a outra de baixo para cima. Essa ampliação foi fundamental para atender a tribo dos "Cabydynprego" que ameaçavam se revoltar abandonando a ideia do apito e aderindo ao trem da alegria, cuja estação principal é ali mesmo.
O nome Apocalipse foi o apelido dado durante a construção por um povo que andava ali, no "Tempo das Pedras com Cimento", sendo posteriormente referendado por um grupo de entidades do Além, devido a um ritual muito estranho e que ninguém sabe a origem. Toda vez que do lado de dentro alguém se pronuncia, do lado de fora vem um eco dizendo: é o fim do mundo, sai Satanás!
Como ninguém que sair, tem uma outra maldição jurada pelos índios Pécumpano que adoram fechar essa oca, mas só em ocasiões especiais, quando se manifesta o Deus do trovão Cya, que ultimamente anda preocupado com outras ocas la do oriente.
Mesmo nessa confusão, mas veja bem, dentro das leis estabelecidas, eh..eheh...eeehhh, por eles mesmo,tudo rodava no seu eixo, mas com diz o ditado, casa onde sobra pão todo mundo enche a mão, não deu outra, alguém ficou sem a sua parte e resolveu se vingar e sacanear o Bode Louco. Você conhece o Bode Louco? È uma desgraça, nem queira ver.
Esse bode é uma criatura com grandes bigodes, que por falta de ideias próprias, sempre apoia e fica na sombra do Morubixaba (alguém com tetas grandes, aquele que tem o "Puder" ). O Bode Louco não admite ser chamado de bode e quando acuado, se utililiza de uma feitiço tupiniquim muito forte dizendo as palavras magicas: eu não vi, eu não sei de nada, isso é perseguição dos meus inimigos e bate três vezes no peito. Tudo culpa flui magicamente para um outro bode, chamado, O Clone, especialmente criado para assumir a culpa, sempre que preciso. Dai o bode é execrado, humilhado e esculhambado por todo mundo inclusive os amigos, o que faz parte da cena, já que tudo foi inspirado no enforcamento de um outro bode dentista, só que esse foi enforcado. Dai em um ato secreto(outra magia dos pajés) o bode continua na folha de pagamento com promoção.Acreditam os exus locais que esse bode clone assumindo a culpa, nada acontece a ninguém, e essa terra continua terra de ninguém, exceto para aquele que denunciou, que sempre entra bem. Como diz o ditado: Ta tudo dominado.

PS: Tem um pequeno detalhe. O cheiro continua!

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Quem é o Patinho Branco?

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Itanhaém, SP, Brazil
Formado em Administração, pescador de pesqueiro, palmeirense de quatro costados. Adoro os anos 70: tenho uma Caloi 10( são três na verdade), um fuca bala além de uma maquina fotografica Pentax Assay 35mm, só para curtir essa década maravilhosa. Cultivo uma pequena horta de temperos no quintal. Temos Manjericão do comum e do roxo, Alecrim, Hortelã, Salsinha, Cebolinha, orégano, Pimenta dedo de moça, malagueta e de cheiro. Gosto de estar com a familia, churrasquear e cozinhar, pedalar e bater papo com os amigos. Caminhar na praia é atividade obrigatória de todos os dias, quando o tempo ajuda.