Patinho Branco

domingo, 27 de setembro de 2009

Dobradinha de Domingo.




 Entrada do Museu do Ipiranga em São Paulo. Lugar muito bonito e vale uma visita.










Tem muita receita de dobradinha por ai. Esta parece ser a mais proxima da perfeição. Tudo vai depender da habilidade e da inspiração do cozinheiro. Para ajudar nesse quisito, usei de uma latinha de Kaiser 500ml. Muito boa também! Duro é lavar a louça depois do almoço.


Ingredientes:

1kg de bucho de boi
800g de costelinha de porco
3 lingüiças tipo calabresa em rodelas
200g de bacon em fatias
500g de feijão branco
3 colheres de sopa de óleo
2 tabletes de caldo de carne
3 dentes de alho picados
1 cebola picada
2 tomates em rodelas
3 ovos cozidos cortados ao meio
pimenta do reino
2 limões
vinagre


Modo de preparar:

Colocar o feijão branco de molho por 1 hora. Escorra o feijão e cozinhe em uma panela grande, até ficar macio. Enquanto o feijão cozinha lave o bucho com água e esfregue limão, depois esfregar com fubá e lavar com água corrente.
Cortar o bucho em tiras finas e ferver em água com vinagre. Escorra a água e cozinhe adicionando um cubo de caldo de carne, ate ficar macia ( em panela de pressão+/-20 minutos).
Em uma frigideira grande coloque o azeite, frite a costelinha e reserve. Frite o bacon e depois acrescente a lingüiça. Acrescente de volta a costelinha com a cebola e os tomates e refogue.
Quando estiver tudo bem refogado, coloque tudo na panela com o feijão e por ultimo acrescente o bucho  já cozido e escorrido.
Caso esteja com pouco caldo, acrescente um pouco de água quente. Experimente. Se faltar sal, acrescente um tablete de caldo de carne, mexa e deixe cozinhar até que tudo fique bem quente. Pimenta do reino a gosto. Decore com os ovos. Sirva com arroz branco.


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

LULA ENSOPADA

Foto do Pelourinho, Salvador-BA. Lembrança de uma viagem maravilhosa.
Salvador é uma cidade cheia de religosidade e magia, que faz renascer nossa alma.
È um lugar muito perigoso também, aliás, como o Rio, São Paulo, Vitoria. Enfim é o Brasil.








LULA ENSOPADA À MODA DA VILA EUCLIDES.

Ingredientes:

1 Kg de LULA temperado previamente com uma Dilma bem azeda ou vinagre
350g de PALOCCI inocentado á boca do forno
200g de ZÈ DIRRCEU defumado em muita fumaça
3 colheres de pó de GUSHIKEN para encorpar
500g de DELUBIO moído 2 vezes
1 pacote de PAC
PRE-SAL o quanto baste

Tempero:
1 pitada de COLLOR em pó (........)
1 maço de SARNEY ( veja a data de validade)

Modo de preparar:

Lave bem a LULA com bastante água e sabão, que de onde ela veio tem muita sujeira, mas não use álcool que ela chupa tudo e desanda. Reserve.
Misture o GUSHIKEN em pó no ZÉ DIRRCEU
Acrescente o PALOCCI bem inocentado no DELUBIO moído. O PAC deve ser adicionado só antes da mistura ir ao fogo, junto com o PRE-SAL. Leve tudo ao fogo baixo, senão azeda.

Na medida que a coisa vai esquentando, vá adicionado delicadamente o COLLOR em pó e depois de pronto, ainda morno, adicione o maço de SARNEY bem picado.

Fica mesmo uma coisa de louco, quando acompanhado de PASTELÃO ao CONGRESSO, regado a um bom MENSALÃO Á CARA DURA.

E para sobremesa uma boa MASSA PODRE acompanhada de uma COMISSÃO de ÉTICA
À COSA NOSTRA.

Essa sopa costuma dar dor de cabeça e náuseas em algumas pessoas que sofrem de doenças como caráter, honestidade, respeito ao próximo ou cidadania. Para evitar os sintomas sugerimos que na próxima eleição preste bastante atenção, e leve esta bandeira adiante .
PT, nunca mais!

Não é Magia nem Feitiçaria, é Tecnologia!

Na foto a Inês, em um Camping em Camboriu. Tempos de Lua de Mel.






Deus e a Tecnologia.
Deus estalou os dedos e fez: o dia, a noite, as águas, os planetas, os buracos negros, as galáxias e etc. Foi uma atitude muito legal para um Deus, que estalou os dedos, e pháh, tudo aconteceu.
Deus é poderoso mesmo, ele tudo sabe, tudo vê, e tudo pode. Mas às vezes, não se sabe bem porque, Ele usa de um pouquinho de Tecnologia para resolver alguns problemas.
Quando Deus resolveu que era preciso fazer o homem, ele precisou de uma pouco de terra e também precisou moldar o barro, segundo seu entendimento, para fazer Adão à sua imagem e semelhança e acrescentar a tudo isso um sopro Seu.

Considerando que a Bíblia esta sempre falando no sentido figurado, fico imaginando o que seria esse barrinho que foi usado, o que seria esse “moldar” o barrinho e o que seria o sopro da vida. Provavelmente alguma tecnologia que ainda desconhecemos, e que provavelmente tem a ver com DNA, IN VITRO, ou sei lá.
Mas quando Deus resolveu fazer a Eva, ai sim, começou a clarear. Essa técnica nos já conhecemos, e a chamamos de CLONAGEM. Viu só, Ele usou de Tecnologia quando retirou a costela de Adão e fez a Eva.
Em outras ocasiões, Ele também usou de tecnologia, como por exemplo quando mandou Noé construir um navio no meio do deserto. Ele poderia estalar os dedos e pháh, o navio estaria ali na frente do Noé, pronto para ser usado, com manual e tudo. Mas não, Ele preferiu usar de Tecnologia.
Projetou o navio, mandou seus assistentes para a Terra, para capacitarem o construtor e dar as demais instruções que se fizessem necessárias, para que tudo desse certo. Deus gosta de adrenalina e fortes emoções, já que Noé e seu clã, seriam os únicos sobreviventes do Dilúvio e se desse alguma coisa errada seria o fim do mundo. Olha só a responsabilidade. Não era melhor estalar os dedos e tudo ficava resolvido?
As coisas podem não dar certo. Quem não lembra daquele pênalti, que o infalível Marcelinho Carioca perdeu contra o Palmeiras? Até ele que não é deus, mas chuta como ninguém, gostaria de ter estalado os dedos ao invés de bater o pênalti. Era só estalar os dedos e ser campeão. Deu tudo errado. Essas coisas são um perigo.
Acho que Deus às vezes, anda muito ocupado e manda seus auxiliares fazerem este ou aquele serviço, e como anjo não é Deus, sempre é preciso usar de um pouco de tecnologia.
Parece que esse foi o caso do pobre Enoque, que só queria pastorear suas ovelhinhas, quando Deus resolveu transforma-lo, de pastor em astronauta, e leva-lo pelo espaço para dar uma voltinha e ouvir algumas coisas. Enoque viajou num aparato tecnológico que ele chamou de “Grande Glorioso Mecanismo”.
O profeta, Ezequiel, também teve contato com Deus e seus anjos. Sempre as voltas com coisas estranhas e pouco Divinas, como a Casa de Deus; átrios. salas; mesas; trono; luzes e outros aparatos, sempre relacionados à presença de tecnologia.
Outro artefato tecnológico impressionante foi, a Arca da Aliança, que por descuido de manuseio, chegou a matar alguns dos seus operadores, com descargas elétricas. Era multi-uso pois além de ser usada nas guerras, também era utilizada para se comunicar com Deus, um tipo de telefone celular da época, que podia ser usado como arma também. Temos de novo, a mão de Deus em cima da tecnologia, quando bastaria estalar os dedos e tudo estaria resolvido, entretanto, ficaram carregando aquele trambolho da Arca pelo deserto, pra cima e pra baixo, feito pião de obra. Bem feito!
Até na destruição de Sodoma e Gomorra temos evidencias de ter havido ali, o uso por parte de Deus, de tecnologia atômica. Esse episodio bíblico somente começou a ser bem entendido depois da destruição de Yroshima e Nagasaki, dada a descrição bíblica, que é muito parecida com a destruição atômica e seus efeitos posteriores, como se viu nas cidades japonesas devastadas pelas bombas atômicas americanas.
Mas a coisa mais engraçada, no uso de tecnologia, foi quando Deus queria falar ou estar com Isaias e mandou seus anjos providenciarem um carro para ir busca-lo e ninguém nunca mais viu o Isaias. Foi de TAXI, diria a Angélica.
Não seria mais simples estalar os dedos e trazer o Isaias? Qualquer um, e nem precisa ser Deus, para chegar a essa conclusão. Será que existe algum outro problema que desconhecemos?
Isso não é magia nem feitiçaria, isso é tecnologia, diria a Joana Prado, a feiticeira, e pelo jeito Jeová também diria a mesma coisa. Mas como Jeová não fala a muito tempo, as religiões falam por Ele e por conveniencia, omitem a tecnologia que nos relata a Bíblia, desde o seu primeiro livro até o ultimo.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Cachaça, Ouro e a Inconfidência Mineira.

Foto de uma ilha em Pataty-RJ.
 Foi um passeio curto, a viagem para Paraty, mas foi legal.
A foto foi tirada de uma passeio de barco.
Aliás, Paraty, faz cachaça de primeira, feita com cana plantada ainda pelos escravos.












Cachaça, Ouro e a Inconfidência Mineira.

De principio, no Brasil Colônia, tomava-se a Bagaceira e o Vinho do Porto, que eram trazidos de Portugal, que controlava o comercio da colônia e tinha direito exclusivo no
mercado Tupiniquim.
Mas em pouco tempo, a criatividade e necessidade, acabaram se manifestando nas cabeças dos nossos pagadores de impostos, que alias já naquela época, como ainda agora, não agüentavam mais pagar impostos tão absurdos e caros. Acabaram descobrindo o vinho de cana de açúcar, que era muito mais barato que a Bagaceira e o Vinho do Porto, importados da Matriz. Produzido espontaneamente da garapa que ficava nos cochos de alimentação dos animais, foi descoberto sem querer. Esse caldo foi chamado pelos portugueses de “Cagaça”, não sei se pela textura ou pela cor desse vinho, que foi servido aos escravos, já que era melhor que o Cauim, única bebida fabricada por aqui e de origem indígena.
Não demorou muito para que alguem sem ter o que fazer, destilasse a Cagaça e chegasse na Cachaça, que se tornou rapidamente na bebida numero um da Colônia, que com o tempo virou ate moeda para compra de escravos na África.
Com o sucesso rápido da Cachaça, a venda da Bagaceira e de vinhos portugueses, caíram em desgraça e não demorou para Portugal proibir, que no Brasil, fosse fabricada, comercializada e consumida essa água que passarinho não bebe, alegando-se que o vil destilado atrapalhava o garimpo do ouro. Lei seca para a cachaça!
Como a lei não pegava e a” Marvada” continuava em alta, a Corte resolveu criar um imposto especifico para esse destilado e arrecadou muito dinheiro. Esse imposto foi tanto, que serviu para Portugal manter suas Faculdade e até reconstruir Lisboa, arruinada por um terremoto.
Com certeza no episodio de nossa Historia, conhecido como Conjuração Mineira, a cachaça esteve presente tanto física como politicamente nas ações de nossos Inconfidentes.
O Ouro descoberto nas Minas Geraes foi um atrativo para a formação rápida de grandes aglomerados populacionais, com a construção de cidades nas montanhas da Serra do Espinhaço, cujo frio reinante ali, era amenizado com o consumo de cachaça.
Desde então, no Brasil o ouro e a cachaça são símbolos nacionais. Pena que a Luta Contra a Derrama não tenha se tornado também um símbolo Nacional tão popular como seu Heroi, Tiradentes, que tambem morreu pela cachaça.
Mas ainda corre nas veias do povo mineiro, o ideal de liberdade, que herdaram dos Bandeirantes paulistas e, que com bravura e orgulho, deram suas vidas pelo ouro e pela cachaça. O ouro já se acabou, mas o precioso liquido transparente, ainda pinga das torneiras dos alambiques daquelas terras entre montanhas. Pinga da melhor qualidade!

domingo, 20 de setembro de 2009

Feijão de Corda com Linguiça Toscana.


Aqui nas praias paulistas só chove. De Janeiro a Dezembro é chuva na certa!
O jeito é comer, beber e jogar conversa fora. Esta receita com cerveja e um Stanheguer bem gelado, é uma maravilha para espantar a chuva.
Sol só no Estado do Espirito Santo. Essa foto foi na praia de Meaipe, na cidade de Guarapari.
Eu e a Nicolli brincando de lutar sumô, e o Michel correndo.



Ingredientes:

500g de feijão de corda
500g de lingüiça toscana desfeita
200g de bacon
1 cebola grande picada
2 dentes de alho picados
pimenta do reino a gosto
1 tablete de caldo de carne
óleo


Modo de preparar:

Prepare o feijão em fogo brando em uma panela (+/- 20 minutos), até que o feijão
fique ao dente. Escorra a água e reserve.
Em uma frigideira com um pouco de óleo, frite o bacon e logo em seguida adicione
a lingüiça desfeita, o tablete de caldo de carne e depois a cebola picada até refogar.
Por fim acrescente o feijão e misture até que tudo esquente. Sirva com arroz branco,
um file de frango a milanesa com maionese ou purê.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Ecos do Passsado.


Ruas de Paraty-RJ. Tiramos varias fotos das ruas da cidade. Suas casas antigas e muito bem conservadas, são um convite para uma foto.












31 de Março, o dia da Vergonha Nacional!

São vários os dias vergonhosos que nossa historia conheceu, que assistiu, ainda assiste e vai assistir ainda por um bom tempo, enquanto persistirem em nossos cidadãos, as rebarbas da Política de Alienação implementada pela revolução de 64, e arquitetada pelo governo Norte Americano, que ainda nos dias de hoje, campeia pelos meios de comunicação do Brasil.

Usaram de todas as artimanhas para manter o poder. Para disfarçar o autoritarismo, dando a impressão de um governo democrático, depois de tomar o poder, liberaram eleições para a maioria dos municípios, alem de permitirem a criação de um partido de oposição. Por outro lado, os principais líderes políticos da época tiveram seus direitos cassados, a imprensa foi duramente censurada e o país foi governado por a Atos Institucionais, enquanto grupos para-militares faziam o serviço sujo, de tortura e assassinatos e seqüestros.

Para o cidadão comum, que só queria trabalhar e viver sua vida, foi a Política de Alienação, que se converteu no trunfo dos ditadores. A lavagem cerebral, feita por meio da propaganda, nos principais meios de comunicação da época, caracterizou um processo de alienação, baseado no ufanismo político. Até hoje ainda não foi explicado o papel da ação das Organizações Globo nessa historia. Continua censurado no Brasil o filme “ Muito alem do Cidadão Kane”, produzido pela BBC de Londres, que mostra a construção desse Império da Televisão, durante a ditadura de 64 e qual foi o seu propósito.

Nem vamos falar aqui, dos propósitos desses “revolucionários” em levar adiante esse golpe militar, engendrado fora de nossas fronteiras. Nossos militares serviram apenas de barriga de aluguel aos propósitos Norte Americano, mas vamos falar dos métodos que utilizaram para manter o poder. A arma mais destruidora desse governo foi sem duvida, o sucateamento da Educação Publica, de modo que o cidadão não pudesse desenvolver uma consciência critica.

Os nossos militares levaram adiante, com uma maestria perversa, os fundamentos dessa Política de Alienação e não pouparam esforços para a execução dessa tarefa. Até hoje, décadas depois, ainda vivemos o rescaldo desse incêndio, com nossa juventude alienada, e nosso sistema de ensino ainda em frangalhos, incapaz de se recuperar.

Parece que tanto para os velhos governantes da ditadura, como para os atuais, a alienação do cidadão e a corrupção política, são os itens fundamentais para garantir o poder.

"O Senador e o Cidadão " X "A Cigarra e a Formiga"

Foto da Feira de Artesanato em Salvador-BA.
A esquerda a Inês. O casal de costas e a criança, são amigos de SP que também estavam passeando.
O vendedor está de camisa "mengo" e eu atrás da maquina fotográfica que queriam tanto roubar.











O Senador e o Cidadão X A Cigarra e a Formiga


Era uma vez um Senador que vivia saltitando e cantando pelo Planalto, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando com um Cidadão, que carregava um fardo pesado, perguntou:
- Ei, Cidadão, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir!
- Não, não, não! Nós, Cidadãos, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para comer e pagar os impostos.
Durante o verão, o Senador continuou se divertindo e passeando por todo o Planalto. Quando tinha fome, era só comer, que o Cidadão pagava.
Um belo dia, passou de novo perto do cidadão que carregava outro fardo pesado.

O Senador então aconselhou:
- Deixa esse trabalho para os outros! Vamos nos divertir. Vamos, Cidadão, vamos cantar! Vamos dançar!
O Cidadão gostou da sugestão. Ele resolveu ver a vida que o Senador levava e ficou encantado. Resolveu viver também como o político amigo.
Mas, no dia seguinte, apareceu a Consciência do Cidadão e, ao vê-lo se divertindo, olhou feio para ele e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A Consciência do Cidadão falou então para o Senador:
- Se não mudar de vida, nas eleições você há de se arrepender, Senador! Vai acabar essa mamata.
O Senador nem ligou, fez uma reverência para a Consciência e comentou:
- Hum!! A eleição ainda está longe, querida!
Para o senador, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um futuro? Para que trabalhar? Pura perda de tempo.
Certo dia a eleição chegou, e o Senador começou a se preocupar. Sentia que seu mandato estava acabando. Desesperado, foi bater na casa do Cidadão.
Abrindo a porta, o Cidadão viu na sua frente o Senador, quase morto de preocupação.
Puxou-o para dentro, ouviu suas milongas e chororos e prometeu-lhe seu voto e de sua família.
Naquela hora, apareceu a Consciência do Cidadão e disse ao Senador: - No mundo dos Cidadãos, todos trabalham e se você quiser nosso voto, cumpra o seu dever: Trabalhe para nós.
A partir desse dia Senador e Cidadão passaram a viver em harmonia, lutando juntos pelo mesmo ideal.

Observação: Esse texto foi escolhido, entre milhares de outros, e foi o vencedor do Concurso Nacional do Primeiro de Abril em comemoração ao DIA DA MENTIRA.
Era uma vez um Senador que vivia saltitando e cantando pelo Planalto, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando com um Cidadão, que carregava um fardo pesado, perguntou:
- Ei, Cidadão, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir!
- Não, não, não! Nós, Cidadãos, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para comer e pagar os impostos.
Durante o verão, o Senador continuou se divertindo e passeando por todo o Planalto. Quando tinha fome, era só comer, que o Cidadão pagava.
Um belo dia, passou de novo perto do cidadão que carregava outro fardo pesado.

O Senador então aconselhou:
- Deixa esse trabalho para os outros! Vamos nos divertir. Vamos, Cidadão, vamos cantar! Vamos dançar!
O Cidadão gostou da sugestão. Ele resolveu ver a vida que o Senador levava e ficou encantado. Resolveu viver também como o político amigo.
Mas, no dia seguinte, apareceu a Consciência do Cidadão e, ao vê-lo se divertindo, olhou feio para ele e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A Consciência do Cidadão falou então para o Senador:
- Se não mudar de vida, nas eleições você há de se arrepender, Senador! Vai acabar essa mamata.
O Senador nem ligou, fez uma reverência para a Consciência e comentou:
- Hum!! A eleição ainda está longe, querida!
Para o senador, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um futuro? Para que trabalhar? Pura perda de tempo.
Certo dia a eleição chegou, e o Senador começou a se preocupar. Sentia que seu mandato estava acabando. Desesperado, foi bater na casa do Cidadão.
Abrindo a porta, o Cidadão viu na sua frente o Senador, quase morto de preocupação.
Puxou-o para dentro, ouviu suas milongas e chororos e prometeu-lhe seu voto e de sua família.
Naquela hora, apareceu a Consciência do Cidadão e disse ao Senador: - No mundo dos Cidadãos, todos trabalham e se você quiser nosso voto, cumpra o seu dever: Trabalhe para nós.
A partir desse dia Senador e Cidadão passaram a viver em harmonia, lutando juntos pelo mesmo ideal.

Observação: Esse texto foi escolhido, entre milhares de outros, e foi o vencedor do Concurso Nacional do Primeiro de Abril em comemoração ao DIA DA MENTIRA.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

"A Raposa e as Uvas" x "O Canto da Sereia"


Foto do trem na viagem que fizemos, ou tentávamos, fazer para a Bolívia.
A viagem acabou aqui mesmo no Brasil, na cidade fronteiriça de Corumba, só por sermos estudantes e usarmos barba. Tempos difíceis de ditadura.
Não completamos a viagem mas assim mesmo rendeu muita historia.
Eu de óculos e o Valdir ao lado, num dos raros momentos em que o trem ficava vazio.
O Valdir se formou em Psicologia e eu em Administração. Era ruim mas era bom.













A Arte de Tornar o Inaceitável em Aceitável.



O Senador Mercadante proporcionou a todos, um episodio no mínimo bizarro em sua carreira política, que ávido em aparecer bonito na fotografia, para garantir prestigio e votos, atacou vorazmente aquilo que ele justamente julgava impróprio, porem, ao mesmo tempo, parecia ser um bom recurso para faturar em cima da opinião publica.

Apressou-se em tomar posições e tomou um rumo contrario ao seu próprio partido, o PT. Foi tão contundente na sua opinião, que não deixou espaço para um possível recuo diante do seu partido, que aliás de tão petulante que está, nem se preocupa mais em se limpar das sujeiras que já protagonizou.

Começou então um jogo político do ser ou não ser, sigo em frente ou puxo o breque de mão. Acompanhar a opinião espúria do partido, seria trazer para si toda imoralidade do PT, e arcar com todo o custo político de uma decisão digna da Cosa Nostra, ou quem sabe da Yakusa.

Aquele ímpeto inicial de ataque, caiu por terra e veio a decepção e o arrebatamento, com o desapontamento de não poder atender às suas próprias necessidades políticas, dentro de um partido distante da sua origem. As sucessivas investidas contra a ignomínia de nada adiantaram e, um ar de incapacidade, provavelmente, começou a tomar conta da cabeça do Senador.

Aquilo que seria, justamente, sua projeção junto a mídia e o eleitorado, estavam virando pesadelo, com gosto de derrota, alem da rejeição pelos seus próprios pares, que comungavam com outros interesses. Era líder e não liderava ninguém.

Não queria passar a imagem de um político fraco, apesar do fracasso, e provavelmente passou a viver o seu inferno particular e, ameaçou renunciar à liderança.

Quando tudo parecia perdido, apareceu a solução, e o Senador se apegou a essa tabua da salvação e conseguiu por fim “racionalizar” a situação.

Para não se martirizar renunciando a liderança, Mercadante precisava de um motivo, ou de uma causa qualquer, para se organizar mentalmente, diante da dura e frustrante realidade e, daí tirou uma vantagem: fez a si próprio uma afirmação contraria ao foto real, isto é, contou uma mentira para si mesmo e acreditou.

Quando Lula o chamou para uma conversa, sem o saber, deu o mote que Mercadante precisava para se livrar do fardo da renuncia. Qualquer que fosse o Canto da Sereia, de Lula, naquela conversa, já seria de antemão, a chave da porta de saída para a tal renuncia, em caráter irrevogável, do pseudolíder , Senador Mercadante.

Essa conversa, independente do que ele ouviu, foi a mentira necessária para ele racionalizar e chegar finalmente a uma conclusão, que nada tinha a haver com a realidade, mas salvava sua consciência política perante si próprio, podendo dormir em paz, e manter pelo menos o auto-respeito, jogando a responsabilidade nas contas do Presidente, que mais uma vez cantou o canto, que encanta quem ser encantado.

A racionalização é um dispositivo da mente, que transforma vontades ou anseios, em fatos fictícios supostamente reais.

É quando usamos a inteligência para negar a verdade; é um procedimento intimo, que nos torna desonestos diante de nós mesmos.

Se não podemos ser honestos com nós mesmos, com certeza não podemos ser honestos com nenhuma outra pessoa, quanto mais com o eleitor.

Quando Mercadante aceitou o Canto da Sereia, ele permitiu, sem o saber, uma ruptura, uma violação no seu caráter político, assim como fez a raposa diante das uvas . Essa foi a forma que o Planalto Central encontrou para não permitir a incomoda expansão de sua própria consciência, destruindo sua individualidade.

Agora,de fato,o Senador Aluizio Mercadante, se tornou apenas "mais um" dentro do PT.

domingo, 6 de setembro de 2009

Feijão de Corda


A foto é da praia do centro em Itanhaem, depois de uma tempestade de vento e chuva.










Ingredientes:

500g de feijão de corda
200g de bacon picado
200g de linguiça defumada picada
200g de carne seca picada
1 colher de azeite ou óleo
1 cebola grande picada
1 pimentão pequeno picado
1/2 maço de cheiro verde
2 xícaras de farinha de mandioca
sala gosto

Modo de preparar:

cozinhe o feijão por 15 minutos e reserve. junte o bacon a linguiça e a carne seca em uma panela grande com o óleo.
Frite até ficar crocante,junte a cebola, o pimentão e cheiro verde. Tempere com sal a gosto.
Frite mais um pouco, coloque o feijão e a farinha até dar o ponto final.
Por fim tire a cerveja da geladeira e seja feliz.

Não fomos os unicos a ver.

8 DE JANEIRO - [ 10/01 ]

Ufólogos relembram a 'visita' de OVNIs em 79

Notícia publicada na edição de 10/01/2009 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 6 do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.
  • EMÍDIO MARQUESUfólogo Jorge Facury falou sobre as aparições em Sorocaba, há 30 anos
Num encontro amistoso, aficionados por ufologia reviveram os fatos marcantes da madrugada do dia 8 de Janeiro de 1979, quando supostamente Objetos Voadores Não-Identificados (OVNIs) foram vistos nos céus de Sorocaba, nas proximidades do Morro da Mariquinha. Naquele dia, por volta das 3h30, o mecânico Sérgio Pregnoletto relatava à Polícia Militar a experiência que estava vivendo: vindo do centro da cidade em direção ao bairro dos Morros, ele contou que estava sendo perseguido por uma luz misteriosa. Diz a história que os PMs começaram a verificar a ocorrência e também viram o objeto não-identificado.
Organizado pelo ufólogo e pesquisador Jorge Facury, o encontro foi realizado ontem à noite, no Gabinete de Leitura Sorocabano (GLS), para discutir, conversar e refletir sobre os 30 anos das aparições dos OVNIs.
Estudioso da Ufologia desde os 16 anos de idade, Facury hoje é membro do conselho editorial da Revista Ufo. Para ele, independente da aparição ou não de um OVNI, os fatos que marcaram o início de 79 na cidade entraram para a história. No primeiro dia, a situação era traumatizante. No segundo dia, algumas pessoas também disseram ter visto a aparição, lembrou.
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comentários

  • Patinho Branco [ 11/06/2009 ]
    De fato, ocorreram


    diversos avistamentos de ovnis por essa época em Sorocaba.Estive presente em um
    dos avistamentos onde também estiveram centenas de pessoas, jornalistas, tvs, militares aos montes,
    motoqueiros embrenhando pela mata (morro Copacabana) em Araçoiba. Apesar da espetacular aparição
    de dois ovnis, chegando muito próximo das pessoas,com manobras assustadoras, a midia sequer
    dedicou uma só linha para noticiar o ocorrido. Até pelo contrario, quando o mais "importante noticiário da
    tv", daquela não menos importante emissora, disse o seguinte:" milhares de pessoas se dirigiram à
    Sorocaba para ver o tal disco voador e saíram de lá decepcionadas pois nada aconteceu. Boa noite!"
    Assim laconicamente, e com essa cara de pau, o telejornal das sete horas foi encerrado. Fiquei
    indignado pois nesse momento descobri como somos enganados e manipulados na segurança dos
    nossos lares. Descobrir que a manipulação da informação é real e que somos enganados e manipulados.
    O tempo me permitiu ver como é importante e verdadeiro o fenómeno OVNI. Resta saber o que é que os
    ovnis querem nos revelar, e que algumas pessoas ou organizações, não querem de saibamos.


    PS: veja também as postagens
    - Ovnis em Sorocaba; de novo
    - Maquinas do Passado
    - Ovni fotografado na região de Sorocaba
    - Uma madrugada para não ser esquecida

sábado, 5 de setembro de 2009

Os Sumérios e Seus Segredos.

Foto da viagem a Camboriu-SC. Pescador da Região com sua rede.

 A pescaria com essas redes costumavam ser proveitosas.

Essa região tinha e ainda tem muito peixe.






















Os sumérios, a Explicação de Nosso Passado.




Eles inventaram a roda, o carimbo, a cerveja e a nossa historia, e se não bastasse ainda influenciam em nossas vidas até hoje.
Enquanto a Europa mergulhada na Idade Média, acreditava que a Terra era plana, os Sumérios milhares de anos antes, já sabiam que o nosso planeta era redondo e que girava em torno do Sol. Eles conheciam o Sistema Solar com detalhes impressionantes para a época, detalhes, que só foram confirmados com o aperfeiçoamento do telescópio, e mais recentemente com a missão Voyager promovida pela Nasa.
Contaram, pelo menos 1000 anos antes dos Hebreus, a historia de Adão e Eva, do Dilúvio e de Moisés, mas não pararam por ai, contaram como nosso planeta surgiu de uma catástrofe planetária, de como a terra ganhou uma lua; faziam contas com números de 15 dígitos; conheciam o conceito de infinito; inventaram o sistema sexagimal, cujo conceito é usado até hoje, como a hora de 60 minutos e o ângulo de 360 graus; foram construtores de Zigurates, que eram construções em forma de pirâmide, que usavam para armazenamento de grãos ou como templo; construíam canais para irrigação e represavam a água.
Segundo a historia que deixaram, viveram na região do Iraque, que começaram a povoar a 7000 anos, contando a historia de seus Reis e de sua própria origem, que mais parece um filme de ficção cientifica tão incrível, que comparado com o filme 2001, o maior clássico do gênero, nada fica a dever. Arthur Clarke e Stanley kubrick se sentiriam amadores diante da “criatividade” dos Sumérios. A própria gênesis bíblica fica parecendo historia de carochinhas e Darwin, que fez uma verdadeira revolução com sua teoria, parece um estagiário perdido, diante da fantástica historia da formação do nosso Sistema Solar até a criação do homem,  que  relatam os Sumérios, com sua escrita cuneiforme, em tábuas de barro.
Essas pequenas tábuas de barro, guardam os maiores segredos do nosso passado mais longínquo, sendo sem duvida, o maior tesouro arqueológico que o homem já encontrou.


No País das Sombras Longas.



Vista da praia de Meaipe na cidade de Guarapari, no Estado do Espírito Santo, onde estão localizados restaurantes imperdíveis, que servem comida típica, geralmente a base de peixes e frutos do mar. São restaurantes rústicos, mas além dos bons preços,  são confiáveis. 






No País das Sombras .....


Livro de ficção, sobre a vida do povo Esquimó na Antartida. Baseado em estudos antropologicos o autor Hans Ruesch, monta uma trama, descrevendo os hábitos desses nativos, moldados em uma cultura muito antiga, em confronto com a chegada do homem branco e sua tecnologia.
A chegada do comercio de peles, introduzida pela cultura branca, assim como a chegada da arma de fogo, que acabaria dizimando a vida animal na região pelos próprios nativos, praticamente escravizados pelos brancos.
O livro mostra como o homem branco destroi a cultura de outros povos, e com o povo esquimó não foi diferente. Foi assim na África e na América e em todos os lugares que o branco chegou.
Livro fundamental para o entendimento da Cultura Ocidental no domínio e aniquilamento do chamados homens brancos, sobre povos de índole pacifica.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O mundo mudou.

Três Praias- Guarapari - ES:  foi uma visita rápida, mas valeu o passeio. Essa praia é única, nunca vi outra parecida, são três praias completamente diferentes em um único lugar, uma parece uma lagoa (veja foto), a outra tem mar bravo, e a ultima com um mar médio, todas no mesmo lugar, dividido por grandes pedras.
È uma praia polemica e parece ter dono. A uma única entrada, hora está fechada, hora aberta, variando de acordo com o humor do pseudo dono.

















O Mundo Mudou.
O mundo mudou tanto, mas tanto, nos últimos anos, que nem deu para perceber. Ainda bem que alguem resolveu avisar, pois por mais estranho que pareça, nesse mundo louco, as coisas só acontecem de fato, quando passam na televisão, ou quando alguem põe na internet. Vejam como o mundo mudou e ninguém percebeu:


E tudo mudou...(Luis Fernando Veríssimo)


O rouge virou blush

O pó-de-arroz virou pó-compacto

O brilho virou gloss


O rímel virou máscara incolor

A Lycra virou stretch

Anabela virou plataforma

O corpete virou porta-seios

Que virou sutiã

Que virou lib

Que virou silicone


A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento

A escova virou chapinha

"Problemas de moça" viraram TPM

Confete virou MM


A crise de nervos virou estresse

A chita virou viscose.

A purpurina virou gliter

A brilhantina virou mousse


Os halteres viraram bomba

A ergométrica virou spinning

A tanga virou fio dental

E o fio dental virou anti-séptico bucal


Ninguém mais vê...


Ping-Pong virou Babaloo

O a-la-carte virou self-service


A tristeza, depressão

O espaguete virou Miojo pronto

A paquera virou pegação

A gafieira virou dança de salão


O que era praça virou shopping

A areia virou ringue

A caneta virou teclado

O long play virou CD


A fita de vídeo é DVD

O CD já é MP3

É um filho onde éramos seis

O álbum de fotos agora é mostrado por email


O namoro agora é virtual

A cantada virou torpedo

E do "não" não se tem medo

O break virou street


O samba, pagode

O carnaval de rua virou Sapucaí

O folclore brasileiro, halloween

O piano agora é teclado, também


O forró de sanfona ficou eletrônico

Fortificante não é mais Biotônico

Bicicleta virou Bis

Polícia e ladrão virou counter strike


Folhetins são novelas de TV

Fauna e flora a desaparecer

Lobato virou Paulo Coelho

Caetano virou um chato


Chico sumiu da FM e TV

Baby se converteu

RPM desapareceu

Elis ressuscitou em Maria Rita?

Gal virou fênix

Raul e Renato,

Cássia e Cazuza,

Lennon e Elvis,

Todos anjos

Agora só tocam lira...


A AIDS virou gripe

A bala antes encontrada agora é perdida

A violência está coisa maldita!


A maconha é calmante

O professor é agora o facilitador

As lições já não importam mais

A guerra superou a paz

E a sociedade ficou incapaz...


... De tudo.


Inclusive de notar essas diferenças
Agora, também é preciso dizer : existem aqueles que percebem tudo e dão uma de João sem braço.
Como no caso do mensalão, que aconteceu debaixo das barbas do presidente de honra do PT (como se pudesse haver alguma honra nisso, depois de tudo que vimos), e o danadinho, não só diz que nada viu, como nada escutou e é claro nada confessou. Olho nele!
Na próxima eleição, ainda não sei em quem vou votar, mas sei em quem não vou votar.

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Quem é o Patinho Branco?

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Itanhaém, SP, Brazil
Formado em Administração, pescador de pesqueiro, palmeirense de quatro costados. Adoro os anos 70: tenho uma Caloi 10( são três na verdade), um fuca bala além de uma maquina fotografica Pentax Assay 35mm, só para curtir essa década maravilhosa. Cultivo uma pequena horta de temperos no quintal. Temos Manjericão do comum e do roxo, Alecrim, Hortelã, Salsinha, Cebolinha, orégano, Pimenta dedo de moça, malagueta e de cheiro. Gosto de estar com a familia, churrasquear e cozinhar, pedalar e bater papo com os amigos. Caminhar na praia é atividade obrigatória de todos os dias, quando o tempo ajuda.