Patinho Branco

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Semiramis inventou o Natal, a confissão e a reencarnação.



As religiões se parecem com as ondas do mar :  o tempo passa e elas se repetem.











Semiramis inventou.........e todo mundo copiou.

Após o dilúvio, Noé tomou uma bebedeira e tirou a roupa ficando completamente nu. Cam, ao ver aquela cena do pai bêbado e nu, começou a gargalhar, fazendo zombarias e chamou seus irmãos para também assistirem à cena.

Sem e Jafé ao verem o pai nu, não zombaram e trataram de cobri-lo dando-lhe proteção, pois estava bêbado, portanto indefeso. Noé então para castigar Cam, lançou uma maldição sobre ele: disse que ele e suas gerações seriam escravos de Sem e Jafé coabitaria com Sem.

E assim sem apoio do Pai e sem piedade de Deus, Cam saiu errando pelo mundo e teve filhos. Um desses filhos se chamava Cuche que se casou com Semíramis, mulher ardilosa de temperamento difícil e tenebroso.

Dessa união nasce um menino a quem chamaram de Ninrod, que significa os que se rebelaram. Ninrod realmente era um rebelde aos olhos de Jeová, e ele foi uma espécie de ditador ao seu tempo, nada do que Deus pedia ele fazia, e se pudesse fazia do contrario. Foi um Hitler, um Busch ou um Pinnochet daquela época. Foi muito poderoso e criou diversas cidades e dentre elas a mais famosa foi Babilônia. A Torre de Babel nasceu nesse período, e ele foi o primeiro líder a se proclamar deus, o Senhor do Mundo e causou sofrimento e tristeza na face da terra. Desde a criação do mundo não houve outro como Ninrod, caçador de homens e feras e pecador diante de Deus.

Tomou sua própria mãe, Semíramis, por esposa tornando-a assim uma deusa como ele, na sua mente doentia. Ninrod se dizia o deus sol, enquanto sua mãe e esposa se comparava a própria lua.

Ninrod teve seu fim como todo aquele que tenta dominar o mundo. Foi morto.

Seu tio avô ,Sem, despedaçou o seu corpo. Mas deus que é deus não morre e Semíramis logo inventou uma historia, dizendo que Ninrod não morreu, apenas foi para o seu lugar no céu, o sol, já que ele era o deus sol. Era só olhar para o sol e constatar que lá estava Ninrod. Tempos depois da morte de Ninrod, a deusa e sacerdotisa Semiramis ficou gravida e tratou logo de arranjar uma explicação.

Semíramis, dizia estar grávida de deus, e que a criança que ia nascer seria Ninrod reencarnado aqui na terra. Conhecida também como a Rainha do Céu, deu a luz a seu filho Tamuz, o menino deus, em um dia 25 de Dezembro, dando origem assim a crença da reencarnação (Tamuz seria a reencarnação de Ninrod aqui na Terra).

Conta a historia, que o menino deus Tamuz estava na mata caçando, quando por algum motivo morreu, e morreu sobre um tronco podre de árvore que estava no chão. Semíramis sua mãe, para encobrir a morte do filho, já que deus não morre, espalhou a noticia que Tamuz subiu para o céu, voltando para o seu lugar que era o sol, já que ele era o próprio deus Ninrod, o deus sol e que naquele local onde havia o tronco no chão, nasceu um Pinheiro, sendo esse Pinheiro a própria referencia do renascimento do menino deus.

Assim, depois disso, no dia 25 de Dezembro, era comum que as pessoas levassem para casa, pequenos Pinheiros que enfeitavam e depois trocavam presentes entre si, para comemorar o renascimento de Tamuz, que subiu aos céus.

Semíramis, juntamente com suas sacerdotisas, também criou o ato da confissão, colocando de um lado de uma balança os pecados e do outro as virtudes, dando origem ao símbolo da justiça que, a Rainha do Céu, ou Mãe de Deus, de olhos vendados segura uma balança. A crença do céu e do inferno também é uma criação de Semíramis, assim como a morte na cruz.

Da crença e das idéias dessa mulher é que surgiram todas as crenças ou conceitos religiosos de nossos dias atuais. Encontramos esses conceitos e praticas na Pérsia, Grécia, no Egito e em Roma; todos cultuando Semíramis, Ninrod e Tamuz, porém,com o nome desses deuses trocados. Para os egípcios era Ísis, Osíris e Horus, para os gregos Ninrod era Zeus e assim por diante, até os nossos dias onde existe uma correlação entre Maria mãe de Deus e Jesus, filho de Deus, sendo Jesus a personificação do próprio Deus, conforme acontecia com a crença em Tamuz.

A historia de Semíramis, Ninrod e Tamuz são bíblicas, além de pesquisadas e comprovadas nas fontes históricas.Nenhum deles foi deus, apenas simples humanos tentando oprimir seus semelhantes, apenas pessoas buscando o poder, ou e, viver a custa do próximo, dos incautos, dos cordeiros, dos inocentes.

É muito importante dizer que Jesus foi uma pessoa real, assim como Tamuz. Se Jesus é filho de Deus ou não, não vamos discutir aqui, mas também e preciso dizer que não foi Jesus quem teorizou ou deu forma à religião cristã, pelo contrario Jesus foi o maior critico de sua própria religião, o judaísmo. Quem deu forma à religião cristã foi outra pessoa que veio depois Dele. Foi Saulo ou Paulo, apostolo instruído em filosofia e grande conhecedor das religiões e conhecedor da historia de Semíramis, além de ter servido aos propósitos romanos, sabe-se lá até quando.

Sabe-se também que Roma necessitava de uma unificação religiosa, para fins políticos, que somente muito mais tarde se consolidou, culminando na conversão ao cristianismo do proprio Imperador Constantino, em seu leito de morte.

Curioso? Tem muito mais historias que nem pastor, nem padre e muito menos a madre superiora, contam.

Leia também neste blog :   O Sol a Chave das Religiões.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O Passado Distante, Sempre Presente.

Restaurante do Hotel Gaeta na praia de Meaipe no Espirito Santo. Lagosta é bom demais.













O passado distante ........


Quando olhamos as grandes aglomerações humanas do passado, a coisa mais importante nessas cidades era o templo, muitas vezes maior que o próprio palácio. Quanto mais recuamos no tempo, mais importante torna-se o templo. O começo da civilização e o aparecimento do templo andam juntos na nossa historia e não há um sem o outro.

À medida que o homem deixou de ser nômade e se fixou na terra, com certeza ganhou mais segurança, a alimentar principalmente, mas tornou-se um entrave para os grupos ainda nômades. Com as atividades presas nas obrigações com a terra e a criação, esse homem se tornou mais sedentário e pacifico, passou a organizar seus dias, tendo atividades regulares, que dependiam da época do ano, para o semeio. Era preciso conhecer com exatidão a época das cheias, da aurora do por do sol. O homem ia descobrindo que precisava de conhecimento.

O templo era a casa do conhecimento e do deus tribal, divina sombra do velho ancestral que antes de morrer, organizava e liderava a tribo e era alvo da admiração de todos. Falavam de suas façanhas e sua valentia. Da fama foi ao mito. O mito cresceu e o velho homem virou virou deus.

Em sendo um deus haveria, de se ter também um sacerdote para cuidar se suas coisas aqui na terra, já que evidentemente, todo deus que se preza mora no céu, isto é: em lugar ignorado.

O sacerdote tinha como função, não só manter viva a chama do mito do deus tribal, como também, manter no templo, a sabedoria e o conhecimento, pois só ali estavam guardados os escritos sagrados.

O templo era o calendário da comunidade, que com suas festas marcava os dias do ano, o inicio do inverno, das chuvas, da colheita e etc.

Alguns Deuses, como Marduk da Babilônia e Baal dos Fenícios e tantos outros eram os mesmos super heróis dos desenhos animados, que conhecemos hoje na televisão, que com outros nomes divertem nossas crianças nos programas infantis.

Os povos sedentários, assim que criavam um deus, logo lhe davam uma esposa. Já no caso de povos nômades, devido à dureza da vida que levavam com o alimento sempre curto, deus ficava solteiro mesmo.

De qualquer forma, nada mais natural que um deus ter sua casa, uma ou mais esposas, amantes, filhos deuses, além de outros filhos semideuses. Evidentemente que sendo assim, será também providencial, o abastecimento dessa enorme família de deuses. Daí entram as oferendas diversas, porcentagem da colheita, parte da criação de animais e etc., sempre em gratidão à cura de uma doença, à boa colheita do ano e para garantir bons tempos para o futuro.

Alguém tem que guardar e administrar essas oferendas para deus, já que ele mora no céu. Com astúcia e um clima de mistério, além de certa reclusão para manter a distancia os curiosos, os nossos velhos sacerdotes administram tão bem esses recursos, que até parece mágica, com tudo desaparecendo sem deixar vestígios.

O povo crédulo e na simplicidade da vida, pastoreando ovelhas e cultivando o campo, exaltava e temiam a deus, cuja aprovação das oferendas, dava prosperidade, e cuja desaprovação trazia desgraças e infortúnios. Claro que pequenos presentes extras e algumas oferendas a mais, era possível torná-lo mais calmo e propicio aos pedidos.

Era preciso sempre venerá-lo, pois deus tinha tal poder e conhecimento que não podia jamais ser desrespeitado, nem mesmo em pensamento, pois ele tudo via, tudo sabia.
Para os sacerdotes a compreensão das coisas estava em outro nível. Eles detinham o conhecimento e sabiam do que o povo precisava.

Da ignorância.




domingo, 9 de janeiro de 2011

Roupa Típica de Paulista ou de Gaúcho?


o vaso merecia o verniz envelhecedor



Acabamos de ganhar esse comigo-ninguém-pode, que já foi replantado em um vaso maior. Vai ficar ai mesmo nesse local que mostra a foto.












Roupa Típica......


A cidade de São Paulo, era um vilarejo com uns poucos milhares de habitantes. Era como uma rotatória ou entroncamento de vários caminhos, que percorriam todo o Brasil permitindo aos paulistas se integrarem com o país de norte a sul, graças aos índios, que conheciam e viajavam por essas "estradas indígenas", desde tempos imemoriais.

Em pleno século XVIII, o idioma tupi era a língua mais falada nas ruas da cidade. O  idioma português, também era falado e dividia com a língua indígena a preferência dos paulistas.

 A culinária e o costume de dormir em redes, também foram herdados dos índios, de modo que até o inicio do século XIX ainda se dormia dessa forma, quando a cama começou a fazer parte do mobiliário, colocando de lado a chamada "Rede de Carijó ". A casas paulistas eram basicamente,  ocas indígenas melhor adaptadas. Das grande cidades coloniais brasileiras, sem duvida ,essa era a mais indígena.

Por essa  época os paulistas foram retrados por pintores, que trazidos da Europa pela Corte,  pintavam  os costumes e as diversas facetas do cotidiano, na cidade.

Era comum por esses tempos, e assim foi retratado,  o uso de uma roupa composta  de chapéu de aba larga, cinza, preso por cordéis. Casaco e calças escuras, de algodão, além de botas de cano folgado, de couro, na cor preta. Essa roupa era comum para homens e mulheres. No caso dos homens ainda se usava na bota ou na cintura, uma faca bem afiada, que servia para a defesa e para as refeições.

Esse traje era muito comum, principalmente nos comboios de tropas de mula, que partiam da cidade, com destino principalmente ao sul. Quando fazia frio ou quando chovia, usavam esses tropeiros paulistas, um folgado ponche azul para se proteger. Viajavam assim vestidos, com suas mulas e eram conhecidos por "paulistas". Nome que foi emprestado ao traje típico que usavam.

Com o declínio desse tipo de atividade e o desaparecimento dos tropeiros, o traje caiu em desuso pelos paulistas, mas continuou de alguma forma a ser usado no Rio Grande do Sul, ficando conhecido nos dias de hoje como traje típico gaúcho.

 Mas é paulista - só foi emprestado.






sábado, 8 de janeiro de 2011

Vozes do Passado.



 Praia cheia : é Ano Novo

 Todo ano é assim, a praia enche de turistas, morre um monte de gente afogada, o pronto socorro fica cheio de bêbedos acidentados.

A delegacia fica cheia de gente fazendo Boletim de Ocorrência : assalto, roubo e etc.


Depois a vida continua como se nada tivesse acontecido. Todo ano é assim!




 Vozes do Passado. 

Tudo depende da interpretação que interessa dar. Pode ser para o bem ou o mal ou nem para um, nem para o outro.

Tudo está escrito por metáforas, ou pela metade, ou mais ainda veladamente, de forma que só quem sabe da historia completa consegue entender o significado das palavras.

A Bíblia é um exemplo clássico, dada a dificuldade no seu total e correto entendimento. Muitas vezes, nem mesmo os estudiosos mais reconhecidos no assunto, chegam a mesma conclusão.

Mas uma coisa é certa, tudo nesse mundo se movimenta. Mesmo o assunto mais velado entre todos os assuntos, o segredo do segredo, aquele que fala do passado primitivo, da criação do mundo e dos homens, um dia deixara de ser segredo. Esse tempo chegou.

Todo esse mistério foi desvendado, com as descoberta de uma biblioteca com uma escrita, na época indecifrável e que acabou ficando esquecida em algum deposito de museu. Não tardou e conseguiram decifrar aqueles estranhos códigos. Foi como o acender de um holofote no passado obscurecido, e tudo veio para o presente, claro como o dia, até nos detalhes.

As pequenas tábuas de barro revelaram de uma só vez, tudo aquilo que sempre foi o segredo, mantido as sete chaves, pelas religiões ou pelas organizações secretas.
Segredo que mais recentemente foi guardado pelas próprias Forças Armadas, de diversos países, conforme acordo assinado, tudo sob o comando dos Estados Unidos, que viu nesse segredo a chance de obter novas tecnologias, principalmente para uso em viagens espaciais da Nasa.

A revelação desses escritos vieram aos poucos, com a compreensão do caráter do povo que o escreveu, os Sumérios. Aqueles sinais gravados no barro, narravam além de tantas outras coisas, a historia do nascimento da própria humanidade, o Adão da Gênesis, e vai para o mais remoto passado, contando a historia do surgimento do nosso Sistema Solar, explicando em detalhes, o aparecimento do planeta terra.

As evidencias de que os relatos sumérios são verídicos e fieis aos acontecimentos, aumentam a cada dia, quer com comparações com outros achados arqueológicos, quer com novos descobrimentos da ciência, principalmente nas descobertas ligadas à astronomia, que chegam pelas sondas lançadas ao espaço.

A própria ciência deve estar abismada com os conhecimentos que esse povo detinha, principalmente sobre a astronomia. Conhecimentos impossíveis para 6000 anos atrás. Impossível sim, mas com explicação:os conhecimentos vieram de fora, de terceiros.

Contam as tábuas sumérias, e aqui vai um pequeno resumo, que há 400 mil anos, época em que o homem nem existia, viajantes chegaram do espaço e começaram uma verdadeira Epopeia Espacial no nosso planeta, em busca de ouro. Aterrizaram no Oriente Médio entre os Rios Eufrates e Tigre e ali montaram sua primeira base de operações, que batizaram com o nome de Éden. Dispunham de poucos homens e mesmo assim se detiveram em retirar ouro das águas do Golfo.

A empreitada no mar não deu certo e tiveram que trabalhar pesado nas minas em terra firme.
Trabalho extenuante, para homens treinados para serem astronautas. Os problemas não demoraram e os astronautas (Eloin ou anjo), cansados, se rebelaram com tanto trabalho pesado.

O Comandante, para resolver o problema, lançou a ideia de se criar um trabalhador para substituir seus comandados nesse trabalho pesado.

Pelos Campos da África havia um animal muito parecido com eles próprios, porém  muito pouco inteligente para compreender ordens, mas que com uma evolução genética, seria possível, criar um trabalhador obediente e capaz.. Para isso usariam genes seus misturados aos desse então, Homo erectus, que já apresentava uma chama rudimentar de inteligência no olhar.

- Façamos o homem da terra de acordo com a nossa imagem e semelhança, disseram eles.

E assim foi feito na Base de Comando do Éden. Tentativas e erros não faltaram, nasceram as quimeras, tão comuns no nosso folclore, monstros de todo tipo, até o sucesso final da experiência. Nasceu o primeiro Adão e a primeira Eva, de uma série.

Contam ainda que o nosso planeta surgiu de uma colisão planetária, e a Terra juntamente com a Lua foi o que restou da catástrofe, além dos cacos que formaram os Anéis de Saturno, coisa que a ciência de nossos dias não descarta e há até teses a respeito.

Enfim esse povo não tinha como saber de tantos detalhes há milhares de anos atrás, coisas incríveis, que só agora com a ajuda de muita tecnologia, a ciência começa a tomar conhecimento.

Todo esse conhecimento sumério, que dia a dia, a ciência vem comprovando, tem criado um grande alvoroço, tanto nos meios científicos, como nos meios religiosos. A importância dessa biblioteca de barro, desenterrada e traduzida é sem duvida o maior tesouro que a humanidade poderia encontrar, pois nela está contida toda a nossa historia, desde os tempos mais remotos
.
Enfim, como era de se esperar que um dia acontecesse, tudo está desvelado para sempre. É só tomar conhecimento!



segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Da Nau dos Infernos ao Programa de TV.


Dartanham  esperando por um biscoito! Nem pisca.
Ele vai acabar ganhando o biscoito.
Crer é poder, até ele sabe.






Da Nau dos Infernos.....


Abunda, ultimamente na televisão, uma variedade enorme de denominações religiosas, todas cristãs, prometendo aos que tem fé, muita prosperidade material com a utilização de imagens de carro esporte, mansão em Miami, jatinho particular e tudo o mais de uma boa  propaganda, necessária para uma  boa venda.

 Claro, para que o Deus cristão providencie toda essa dinheirama é primeiramente necessário, que se mande um  dinheiro para a Igreja em questão, observando-se sempre que o milagre será do tamanho do donativo, tudo segundo a consciência do doador, já que nem a igreja, nem o sacerdote, se responsabilizam pela realização do tal milagre.
O Deus cristão deu uma missão a seus sacerdotes, segundo eles mesmos, de distribuírem chaves de casas e carros para seus fiéis, que Deus proverá a casa ou o carro correspondente a essa chave. A mensagem de Deus veio em um sonho e tudo está respaldado na Bíblia: livro tal e versículo tal.

Alguns fiéis chegam a dar seu carro para a igreja a espera de milagre. Daí compra um carro novo, entra num financiamento de 60 meses, sem entrada, com juros altíssimos e ainda vai dar o testemunho da graça que recebeu do Senhor. Entrou foi, num tremendo 171.

Esses programas religiosos, se baseiam na mesma técnica dos programas policiais, que primeiro mostram muita desgraça e depois as possíveis soluções onde traçando um paralelo, vamos ver  desemprego, alcoolismo e miséria em um ; no outro assaltos assassinatos e estupros, com a policia resolvendo esse ou aquele caso, enquanto nos programas evangélicos Deus se encarrega dos milagres. Tudo técnica para ganhar audiência e convencimento de que a policia num caso e Deus no outro são eficientes.
A policia prende, Deus faz milagres e assim todo mundo sai ganhando. O Estado agradece a forcinha, a Igreja continua sua obra, e o fiel enganado, se sente amparado na sua desgraça, já que quando morrer terá os Céus a seus pés.

Deus deve estar de saco cheio, pois não é possível que ele peça tantos sacrifícios aos seus seguidores, enquanto que para outros que nem ouviu falar no nome Dele, Ele tudo dá. Falo dos nossos velhos e conhecidos índios, que séculos atrás,  dominaram o nosso velho continente Sul Americano, que sem conhecer o cristianismo, viviam  em perfeita harmonia com a natureza, sem guerras com seus irmãos e sem conhecer o pecado original, andando nus , dentro de uma sociedade perfeita.

A eles, Deus nunca permitiu que faltasse comida ou água, de forma que sempre viveram em abundancia e tiveram de tudo que precisavam.

Nunca ouviram falar em Pai, Filho ou Espírito Santo ou Virgem Maria e sempre estiveram em comunhão com Deus. Nas suas aldeias não haviam homossexuais, nem tarados, nem ladrões. Suas crianças não apanhavam dos pais e não sofriam nas mãos de pedófilos, nem precisavam estudar ou/e trabalhar para viver.

Os índios eram tão agraciados pelo Deus Único e Verdadeiro, que em suas vidas, jamais faltou sequer alimentos. O Senhor os provia com fartura de frutas, peixes, caça, rios, praias, clima ameno e florestas luxuriantes. Por certo, os índios, eram muito amados pelo Criador, pois Ele não permitia sequer que esses nativos, conhecessem ou soubessem o que é o deserto, a fome, a sede, a crucificação, a destruição de cidades e a escravidão, diferentemente dos seus seguidores, que ganharam um deserto para viver e comiam o pão que o diabo amassou e ainda tinham que correr dos leões em Roma.

Nossos índios só conheceram mesmo a desgraça, ou o inferno, quando por aqui chegaram os cristãos com seus navios, com a cruz em suas velas.
Essas naus traziam a cobiça pelo ouro, madeira, peles e tudo que podia significar prosperidade econômica e poder, tal e qual os ditos programas religiosos da TV que só falam em dinheiro. Essas naus trouxeram também outro legado cristão: gripe, sarampo, rubéola, sífilis e gonorréia e etc.

Esses navegantes tinham também ordens de tranformar  nossos índios, em verdadeiros cristãos. E os índios foram cristianizados para se salvarem do inferno e perderam o paraíso. Tornaram-se doentes, alcoólatras, ladrões, assassinos, homossexuais, tarados e pedófilos e tudo o mais que um cristão pode ser. Por fim os índios foram escravizados e dizimados, mas é claro, em nome de Deus

Os cristãos construíram assim, no nosso continente, o inferno de Dant, justamente onde havia o paraíso, e expulsaram desse paraíso o próprio Deus, que amava e provia o povo nativo, sem cobrar dízimos, taxas de mantenedor ou colaborações extraordinárias, ou qualquer dinheirinho, seja lá  para o que for
.   
Deus realmente amava nossos índios, dava de tudo e não pedia nada. Já para os Cristãos, cobra muito caro!

Deve ser bronca pessoal, pois eles continuam os mesmos, sem os navios é verdade, mas com programas de televisão, o que talvez seja pior.


    
                

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Quem é o Patinho Branco?

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Itanhaém, SP, Brazil
Formado em Administração, pescador de pesqueiro, palmeirense de quatro costados. Adoro os anos 70: tenho uma Caloi 10( são três na verdade), um fuca bala além de uma maquina fotografica Pentax Assay 35mm, só para curtir essa década maravilhosa. Cultivo uma pequena horta de temperos no quintal. Temos Manjericão do comum e do roxo, Alecrim, Hortelã, Salsinha, Cebolinha, orégano, Pimenta dedo de moça, malagueta e de cheiro. Gosto de estar com a familia, churrasquear e cozinhar, pedalar e bater papo com os amigos. Caminhar na praia é atividade obrigatória de todos os dias, quando o tempo ajuda.