Patinho Branco

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

"O Senador e o Cidadão " X "A Cigarra e a Formiga"

Foto da Feira de Artesanato em Salvador-BA.
A esquerda a Inês. O casal de costas e a criança, são amigos de SP que também estavam passeando.
O vendedor está de camisa "mengo" e eu atrás da maquina fotográfica que queriam tanto roubar.











O Senador e o Cidadão X A Cigarra e a Formiga


Era uma vez um Senador que vivia saltitando e cantando pelo Planalto, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando com um Cidadão, que carregava um fardo pesado, perguntou:
- Ei, Cidadão, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir!
- Não, não, não! Nós, Cidadãos, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para comer e pagar os impostos.
Durante o verão, o Senador continuou se divertindo e passeando por todo o Planalto. Quando tinha fome, era só comer, que o Cidadão pagava.
Um belo dia, passou de novo perto do cidadão que carregava outro fardo pesado.

O Senador então aconselhou:
- Deixa esse trabalho para os outros! Vamos nos divertir. Vamos, Cidadão, vamos cantar! Vamos dançar!
O Cidadão gostou da sugestão. Ele resolveu ver a vida que o Senador levava e ficou encantado. Resolveu viver também como o político amigo.
Mas, no dia seguinte, apareceu a Consciência do Cidadão e, ao vê-lo se divertindo, olhou feio para ele e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A Consciência do Cidadão falou então para o Senador:
- Se não mudar de vida, nas eleições você há de se arrepender, Senador! Vai acabar essa mamata.
O Senador nem ligou, fez uma reverência para a Consciência e comentou:
- Hum!! A eleição ainda está longe, querida!
Para o senador, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um futuro? Para que trabalhar? Pura perda de tempo.
Certo dia a eleição chegou, e o Senador começou a se preocupar. Sentia que seu mandato estava acabando. Desesperado, foi bater na casa do Cidadão.
Abrindo a porta, o Cidadão viu na sua frente o Senador, quase morto de preocupação.
Puxou-o para dentro, ouviu suas milongas e chororos e prometeu-lhe seu voto e de sua família.
Naquela hora, apareceu a Consciência do Cidadão e disse ao Senador: - No mundo dos Cidadãos, todos trabalham e se você quiser nosso voto, cumpra o seu dever: Trabalhe para nós.
A partir desse dia Senador e Cidadão passaram a viver em harmonia, lutando juntos pelo mesmo ideal.

Observação: Esse texto foi escolhido, entre milhares de outros, e foi o vencedor do Concurso Nacional do Primeiro de Abril em comemoração ao DIA DA MENTIRA.
Era uma vez um Senador que vivia saltitando e cantando pelo Planalto, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando com um Cidadão, que carregava um fardo pesado, perguntou:
- Ei, Cidadão, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir!
- Não, não, não! Nós, Cidadãos, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para comer e pagar os impostos.
Durante o verão, o Senador continuou se divertindo e passeando por todo o Planalto. Quando tinha fome, era só comer, que o Cidadão pagava.
Um belo dia, passou de novo perto do cidadão que carregava outro fardo pesado.

O Senador então aconselhou:
- Deixa esse trabalho para os outros! Vamos nos divertir. Vamos, Cidadão, vamos cantar! Vamos dançar!
O Cidadão gostou da sugestão. Ele resolveu ver a vida que o Senador levava e ficou encantado. Resolveu viver também como o político amigo.
Mas, no dia seguinte, apareceu a Consciência do Cidadão e, ao vê-lo se divertindo, olhou feio para ele e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A Consciência do Cidadão falou então para o Senador:
- Se não mudar de vida, nas eleições você há de se arrepender, Senador! Vai acabar essa mamata.
O Senador nem ligou, fez uma reverência para a Consciência e comentou:
- Hum!! A eleição ainda está longe, querida!
Para o senador, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um futuro? Para que trabalhar? Pura perda de tempo.
Certo dia a eleição chegou, e o Senador começou a se preocupar. Sentia que seu mandato estava acabando. Desesperado, foi bater na casa do Cidadão.
Abrindo a porta, o Cidadão viu na sua frente o Senador, quase morto de preocupação.
Puxou-o para dentro, ouviu suas milongas e chororos e prometeu-lhe seu voto e de sua família.
Naquela hora, apareceu a Consciência do Cidadão e disse ao Senador: - No mundo dos Cidadãos, todos trabalham e se você quiser nosso voto, cumpra o seu dever: Trabalhe para nós.
A partir desse dia Senador e Cidadão passaram a viver em harmonia, lutando juntos pelo mesmo ideal.

Observação: Esse texto foi escolhido, entre milhares de outros, e foi o vencedor do Concurso Nacional do Primeiro de Abril em comemoração ao DIA DA MENTIRA.

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Quem é o Patinho Branco?

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Itanhaém, SP, Brazil
Formado em Administração, pescador de pesqueiro, palmeirense de quatro costados. Adoro os anos 70: tenho uma Caloi 10( são três na verdade), um fuca bala além de uma maquina fotografica Pentax Assay 35mm, só para curtir essa década maravilhosa. Cultivo uma pequena horta de temperos no quintal. Temos Manjericão do comum e do roxo, Alecrim, Hortelã, Salsinha, Cebolinha, orégano, Pimenta dedo de moça, malagueta e de cheiro. Gosto de estar com a familia, churrasquear e cozinhar, pedalar e bater papo com os amigos. Caminhar na praia é atividade obrigatória de todos os dias, quando o tempo ajuda.